quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Auto Ficção
O livro “O irmão alemão” de Chico Buarque é um romance de autoficção, o gênero no qual personagem, autor e narrador dividem o mesmo campo ficcional, sendo e que esse tipo de narrativa possui uma complexibilidade uma vez que possui vários núcleos ao decorrer da trama fazendo assim a mistura de romance e biografia. A história é baseado em fatos ocorridos com o autor mas com uma liberdade para criar. Transformou-se em tendência da literatura contemporânea. Na obra de Chico, o autor faz uso dessas características narrando sua própria história misturando mentiras e verdades. Um dos objetivos desse gênero é justamente mesclar a realidade com a ficção a fim de não ficar claro uma coisa da outra. Na obra ele é um dos dois filhos de Sergio Hollander que é dono de um acervo de livros, que traz obras que enfeitam a vida do narrador, mas, mais que isso, dentro de um livro Francisco descobre que tem um irmão alemão e é em torno disso que o enredo gira.

Embaralhando as categorias de autobiografia e ficção de maneira paradoxal ao juntar, numa mesma palavra, duas formas de escritas que, em principio, deveriam se excluir.
Chico Buarque tem sim um irmão alemão, mas a sua vida foi bem diferente da descrita no livro, essa é a maior verdade do livro, um irmão que Chico não chegou a conhecer, algo que no livro é mostrado de maneira diferente.

Chico Buarque também brinca com seu ciclo familiar, ele que viveu rodeado de irmãos retrata apenas um fora o alemão em seus livros. Ele também descreve sua mãe como italiana, o que não se confirma na vida real. O autor brinca com os nomes dos personagens, com suas características e aventuras, mas mais que tudo isso o autor brinca com a nossa mente e aguça nossa curiosidade em descobrir o que aconteceu de fato e o que é apenas a criatividade de Chico falando mais alto.

Nomes: Bianca Ramos, Isabela Condé, Leticia Arruda, Matheus Andrade, Natanael Gomes.

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