Edgar Allan Poe
Biografia:
Edgar
Allan Poe nasceu em Boston, nos Estados Unidos, no dia 19 de janeiro de 1809.
Foi um poeta, escritor, romancista, crítico literário e editor que inaugurou um
novo gênero e estilo na literatura.
Filho
de atores de teatro, David Poe e Elizabeth Arnold, perdeu a mãe muito cedo para
a tuberculose e o pai nunca mais foi visto após seu nascimento. Ele e os irmãos
foram adotados por John Allan e sua esposa, de Baltimore.
Poe
estudou na Inglaterra e na Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos. Desde
novo, demonstrava interesse pela escrita, e publicou seu primeiro livro de
poemas depois de abandonar a Universidade. Depois de tentar a carreira militar
e não obter sucesso tornou-se editor de uma importante revista de Richmond,
“Mensageiro Literário do Sul”.
Edgar
se casou com uma prima, Virgínia, de apenas 13 anos de idade. Quando, pouco
tempo depois, perdeu o emprego e passou por dificuldades financeiras, a esposa
adoeceu e não resistiu.
Foi
o mais romântico dos principais escritores americanos, deixando poemas, contos
romances, temas policiais e de horror. Acreditava ser o bastante se conseguisse
apenas criar a beleza e tocar a sensibilidade dos leitores. Por isso, muitas de
suas obras abordam o sofrimento causado pela morte de um amante.
Considerado
o “criador” do conto policial, Allan Poe faleceu no dia 07 de outubro de 1849,
em uma taberna em Baltimore, por conta de doenças provocadas pelo álcool, que
sempre o acompanhou em sua vida conturbada.
Principais
Obras:
-Contos: O gato preto,
Ligéia, O coração delator, A queda da casa de Usher, O poço e o pêndulo,
Berenice, O barril de Amontillado, Assassinato de Maria Roget, Os crimes da Rua
Morgue, A Máscara da Morte Escarlate, William Wilson, A carta roubada, O
Retrato Oval.
-Poemas: O Corvo e outros
Poemas (1845), Annabel Lee, A cidade do mar, Para Helena.
“Uma Descida no
Maelström”
Sobre
o Livro:
“Uma
descida no Maelström” foi escrito por Edgar Allan Poe e sua primeira publicação
data de abril de 1841. A história é um conto e se passa na Noruega.
É
considerado como um dos primeiros exemplos literários da ficção científica e é
inspirado no Moskstraumen, que é um redemoinho formado junto ao arquipélago de
Lofoten, na costa da Noruega.
O
Maelström é, portanto, um grande redemoinho em alto mar, conhecido por sua
força destruidora de navios, símbolo do poder das águas e da natureza. No
entanto este também possui forte significado místico, podendo representar o
caos da vida e o turbilhão de acontecimentos cujo resultado não se sabe até que
acabe o movimento das águas.
Personagens:
O
conto “Uma Descida ao Maelstrom” conta uma história dentro de uma história.
Para que isso aconteça, o narrador narra a história de um velho pescador
norueguês que fez uma viagem ao mar e, durante ela, foi pego por um turbilhão,
um redemoinho gigante dentro de um fiorde na Noruega.
Além
desse personagem, existe mais dois: os irmãos deste pescador. Com isso
deduzimos que um dos três personagens principais sobreviveu, e este está
contando a história. O velho é retratado como cuidadoso e calmo. Além disso,
via toda a situação por outro “ângulo”, buscando saídas que os salvassem,
saindo na zona de conforto e da ignorância. Devido a essas qualidades,
conseguiu se salvar do redemoinho.
Em
contrapartida, os dois irmãos, foram descritos como aterrorizados, aflitos e
desesperados. Por apresentarem tais características, no momento do incidente,
não conseguiram se salvar, apesar do esforço do irmão em ajudar.
Devido
à falta de mudanças na personalidade dos personagens, constituídos por
personalidades rasas, os irmãos são considerados personagens planos. O velho,
por apresentar conflitos interiores e com o ambiente que o cerca, por
apresentar ações totalmente imprevisíveis e não esperado pelo leitor,
surpreendendo-nos, é considerado um personagem redondo.
Existem outros personagens secundários, também
sem nome, que aparecem mais ao final do conto: os salvadores do velho, que foi
encontrado no mar calmo, amarrado a um barril. Tais personagens eram
considerados amigos do velho, embora não tenham o reconhecido, afirmando que
tal homem era muito velho para ser o amigo deles.
Resumo:
Um homem velho conta sua trajetória no
mar a um homem. Fala que há apenas três anos atrás era bem diferente da atualidade,
que ainda pescava normalmente com seus irmãos.
Ele explica que nunca pescava durante o
Maelström, um redemoinho gigante, porém em certo dia ele e os irmãos não
conseguiram escapar. Então ele conta dos detalhes: No primeiro momento ficou
muito assustado e só depois de ter perdido um irmão e de observar o outro
completamente perdido, conseguiu se acalmar e analisar o que estava ocorrendo.
Vendo tudo com sabedoria, apesar do
tumulto, observou que os objetos que caiam no redemoinho sumiam rapidamente e
que os maiores iam mais rápido para o fundo do mar, Então chamou seu irmão pra
saírem do barco, agarrados a um barril. Porém esse achou bobagem sair do barco.
O velho ficou sozinho no barril e o
barco foi sugado com seu irmão. Em seguida o redemoinho acabou e ele ficou
flutuando com o barril no mar tranquilo até ser resgatado por um grupo de
homens.
Os homens que o resgataram eram seus
amigos, porém não o reconheceram, o que causou estranheza ao homem que se
salvou, pois o pescador era mais novo quando foi pescar e voltou já velho: o
fenômeno levara anos do sobrevivente.
O conto é
uma obra de ficção, uma história inventada, onde se cria um universo de seres e
acontecimentos de ficção, de fantasia ou imaginação. O conto apresenta
um narrador, personagens, ponto de vista e enredo. Os contos, normalmente, se
definem por serem textos abertos – como o "Uma descida ao Maelström",
de Edgar Allan Poe –, não são muito curtos e também não são muito extensos,
contém uma única trama, uma única história que se desenrola dentro da obra e
apenas um clímax.
Grupo: Bianca Barros, Caroline Crovato, Luiza Vantine,
Raissa Segantini e Rute Honório.
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