Auto Ficção
O
livro “O irmão alemão” de Chico Buarque é um romance de
autoficção, o gênero no qual personagem, autor e narrador dividem
o mesmo campo ficcional, sendo e que esse tipo de narrativa possui
uma complexibilidade uma vez que possui vários núcleos ao decorrer
da trama fazendo assim a mistura de romance e biografia. A história
é baseado em fatos ocorridos com o autor mas com uma liberdade para
criar. Transformou-se em tendência da literatura contemporânea. Na
obra de Chico, o autor faz uso dessas características narrando sua
própria história misturando mentiras e verdades. Um dos objetivos
desse gênero é justamente mesclar a realidade com a ficção a fim
de não ficar claro uma coisa da outra. Na obra ele é um dos dois
filhos de Sergio Hollander que é dono de um acervo de livros, que
traz obras que enfeitam a vida do narrador, mas, mais que isso,
dentro de um livro Francisco descobre que tem um irmão alemão e é
em torno disso que o enredo gira.
Embaralhando
as categorias de autobiografia e ficção de maneira paradoxal ao
juntar, numa mesma palavra, duas formas de escritas que, em
principio, deveriam se excluir.
Chico
Buarque tem sim um irmão alemão, mas a sua vida foi bem diferente
da descrita no livro, essa é a maior verdade do livro, um irmão que
Chico não chegou a conhecer, algo que no livro é mostrado de
maneira diferente.
Chico
Buarque também brinca com seu ciclo familiar, ele que viveu rodeado
de irmãos retrata apenas um fora o alemão em seus livros. Ele
também descreve sua mãe como italiana, o que não se confirma na
vida real. O autor brinca com os nomes dos personagens, com suas
características e aventuras, mas mais que tudo isso o autor brinca
com a nossa mente e aguça nossa curiosidade em descobrir o que
aconteceu de fato e o que é apenas a criatividade de Chico falando
mais alto.
Nomes: Bianca Ramos, Isabela Condé, Leticia Arruda, Matheus Andrade, Natanael Gomes.
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